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terça-feira, 28 de maio de 2013

SOCIOLOGIA





MOVIMENTO SOCIAL

17/06/2013
MANIFESTAÇÃO EM VÁRIAS CIDADES DO BRASIL E EM ALGUNS PAÍSES!
A QUESTÃO DA REDUÇÃO DA PASSAGEM É SÓ UMA DESCULPA POIS AS RECLAMAÇÕES SÃO PELA INSENSIBILIDADE DOS GOVERNANTES  EM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO, SAÚDE, CORRUPÇÃO, ALTOS IMPOSTOS, TRANSPORTE DECENTE!
UM GRITO DE ALERTA!


Quais são os quatro eventos que tornaram a Sociologia uma ciência social


Escrito por Timothy Burns | Traduzido por Maria Renata C. M. Siqueira


A sociologia ou o estudo do desenvolvimento social, veio como uma consequência de um período conhecido como Iluminismo. Os filósofos, líderes religiosos e cientistas todos lutaram contra princípios morais que eram antes aceitos como verdade imutável. Com esses pensadores buscando entender o mundo e o lugar em que viviam, desenvolveram-se os princípios em que a sociologia se baseia.



Era do Iluminismo

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A era do Iluminismo foi um período no qual filósofos lutaram para desmistificar crenças sociais, morais e religiosas entendo-as como algo lógico, usando métodos científicos. Os filósofos dessa era construíram argumentos e provas sobre antigas crenças sociais e religiosas que eram antigamente aceitas como verdade. Essa abordagem a problemas morais e sociais afetou o processo de pensamento daqueles que desenvolviam princípios sociais e formais.

A Revolução Americana

Ficheiro:Washington Crossing the Delaware by Emanuel Leutze, MMA-NYC, 1851.jpg

A Revolução Francesa foi diretamente influenciada pelo sucesso da guerra da revolução americana. Já que os colonos tiveram sucesso em livrar-se do governo britânico e em construir um governo, os franceses motivaram-se a buscar mudanças políticas e sociais em sua nação. Ao observar as forças políticas e sociais que atuaram na Revolução Francesa, Marx e Durkheim desenvolveram princípios pelos quais a sociologia se tornou uma teoria social cognitiva.

A Revolução Francesa


A Revolução Francesa foi um dos eventos mais significantes da história da Europa, mostrando o poder do indivíduo para derrubar ou transformar poderes políticos já enraizados. A monarquia francesa não estava mais preocupada em servir e cuidar de seus cidadãos, e a revolução foi o levante do povo que buscava uma forma diferente de governo. Observadores diligentes foram capazes de identificar princípios individuais que moldaram e deram forma à consciência social do povo francês.

A Revolução Industrial

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A Revolução Industrial carregou passo-a-passo o processo da Era do Iluminismo e do processo científico, aplicando esse pensamento na produção de bens e serviços. Em todo o mundo, fábricas de cultura nacional foram transformadas em centros de produção, passando das fazendas individuais para grandes centros urbanos e fábricas de linha de montagem. A grande estrutura social foi moldada passo a passo em todas as áreas da vida, criando um sistema de pensamento e entendimento cultural da sociedade que estava pronto para aceitar a sociologia como uma área válida de estudo.

Marx, Durkheim e Weber


Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber fundiram a metodologia da investigação científica com os acontecimentos sociais das revoluções francesa e americana e desenvolveram assim, uma ciência social da sociologia. Marx discutiu a distribuição de poder e de riqueza entre o burguês rico e o proletariado operário, e como esse equilíbrio poderia ser alterado através de um sistema passo-a-passo. Durkheim também abordou o desenvolvimento de comportamentos sociais e descreveu a complexa estrutura de uma sociedade em termos da simples divisão de trabalho, os ricos empresários e donos de terra, chamada de solidariedade mecânica, e uma complexa divisão do trabalho, os trabalhadores pobres, estruturada pelo que ele chamou de solidariedade orgânica. Teorias sociológicas formais nasceram das filosofias desses homens.
http://www.ehow.com.br/quais-quatro-eventos-tornaram-sociologia-ciencia-social-info_20008/










SOCIOLOGIA


Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coerção social.Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade.

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual alemão considerado um dos fundadores da Sociologia. Também podemos encontrar a influência de Marx em várias outras áreas tais como: filosofia, economia, história já que o conhecimento humano, em sua época, não estava fragmentado em diversas especialidades da forma como se encontra hoje. Teve participação como intelectual e como revolucionário no movimento operário, sendo que ambos (Marx e o movimento operário) influenciaram uns aos outros durante o período em que o autor viveu.Atualmente é bastante difícil analisar a sociedade humana sem usar seu pensamento como referência, mesmo que a pessoa não seja simpática à ideologia construída em torno de seu pensamento intelectual, principalmente em relação aos seus conceitos econômicos.


Maximillian Carl Emil Weber (Erfurt, 21 de Abril de 1864 — Munique, 14 de Junho de 1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Seu irmão foi o também famoso sociólogo e economista Alfred Weber e sua esposa a socióloga e historiadora de direito Marianne Schnitger.
A análise da teoria weberiana como ciência tem como ponto de partida a distinção entre quatro tipos de ação:A ação racional com relação a um objetivo / A ação racional com relação a um valor/ A ação afetiva / A ação tradicional

bizusociologico.blogspot.com



Os Três Porquinhos da Sociologia
Imagem
Nesta famosa fábula, cada um dos três porquinhos decide construir um lar para si após sair da casa da mãe
Quem nunca ouviu falar do conto dos Três Porquinhos? Nesta fábula, cujas origens remontam ao século XVIII ou até mesmo antes disso, os irmãos leitões decidem sair da casa da mãe para morar sozinhos, cada um em seu próprio lar. Cícero, o mais preguiçoso dos três, não quis se cansar e ergueu uma cabana de palha para si. Heitor, um pouco mais esforçado, construiu uma cabana de madeira. E Prático, o mais dedicado dos três, optou por construir uma casa com cimento e tijolos. Quando atacados pelo Lobo, Cícero e Heitor tiveram suas casas destruídas, ao passo que a de Prático permaneceu inabalada. Fábulas à parte, é curioso observar que, entre alunos e professores de sociologia, é comum a utilização bem-humorada e carinhosa do título desse conto como forma de referência a Karl Marx (1818-1883), Max Weber (1864-1920) e Émile Durkheim (1858-1917), os “três porquinhos da sociologia”.

Esses pensadores são considerados os fundadores da sociologia. Cada um ao seu modo, Marx, Weber e Durkheim estabeleceram as bases teóricas dessa ciência, que se dedica ao estudo do comportamento humano em função do meio em que ele se insere. Não por acaso, eles se fazem presentes na bibliografia básica de qualquer curso de ciências sociais. Tanto é assim que até mesmo os estudantes de outros cursos frequentemente são solicitados a conhecer melhor esses pensadores, dada a importância de suas contribuições para o conhecimento do ser humano e das relações que ele estabelece com os demais indivíduos ao viver em sociedade.

Certamente o mais famoso e influente dos três porquinhos foi Karl Marx. Movido por um espírito revolucionário, ele escreveu textos apaixonados conclamando os operários do mundo todo a se unirem contra a exploração a que estavam submetidos pela burguesia. Marx também profetizou o colapso da economia capitalista e sua substituição pelo sistema socialista. Talvez nenhum outro pensador tenha influenciado tanto a história da humanidade como ele. Em nome de seus ideais, superpotências surgiram, como a União Soviética; eclodiram guerras, como a do Vietnã e a da Coreia; houve revoluções, como a cubana e a russa; o mundo foi quase destruído com bombas atômicas; e o homem foi parar no espaço! 

Apesar de ser menos conhecido, Weber foi de vital importância para a compreensão da relação entre o pensamento religioso protestante e o capitalismo. Já Durkheim contribuiu de maneira significativa com o estabelecimento das bases metodológicas que deveriam ser empregadas pela sociologia.

Mas o quê, afinal, Marx, Weber e Durkheim tem a ver com os três porquinhos? Ninguém sabe ao certo quem foi o inventor desse apelido nem as razões de sua criação. Uma das interpretações possíveis é a de que, assim como os animais da fábula, os fundadores da sociologia também aplicaram seus esforços na construção de uma morada. Nesse caso, no entanto, não houve preguiça nem desleixo. Os três pensadores dedicaram boa parte de suas vidas na construção dos alicerces da sociologia. O trabalho foi tão bem executado que a disciplina permanece em pé até os dias de hoje. Não adianta o lobo soprar!

domingo, 19 de maio de 2013

FILOSOFIA- CURIOSIDADES


SANTO AGOSTINHO
‘ Além de seus pontos de vista específicos, Agostinho reconhece que a interpretação da história da criação é difícil, e observa que devemos estar dispostos a mudar nossa mente sobre como nova informação vem à tona.
 [ 63 ]




File:Saint Augustine Portrait.jpg




O MITO DA CAVERNA



O mito ou “Alegoria” da caverna é uma das passagens mais clássicas da história da Filosofia, sendo parte constituinte do livro VI de “A República” onde Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado ideal.
A narrativa expressa dramaticamente a imagem de prisioneiros que desde o nascimento são acorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma parede iluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem, planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres. No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes a essas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de aparições destas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quem acertar as corretas denominações e regularidades.
Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras e vasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que na verdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vida inteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estando afastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fosse arrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e só depois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhas dos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham mais qualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer que ele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teria dificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é desta fonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aquece etc.).
Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passara a ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior da caverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em que estavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. No entanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade que presenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se não parasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.
Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somos nós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes, estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos, mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nosso redor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nós opiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real (ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar, aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platão é o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidade indestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é o reino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saber humano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem de ajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem um mundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, ente supremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda a realidade (o cristianismo o confundiu com Deus).
Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar imageticamente o que conceitualmente os homens teriam dificuldade para entenderem, já que, pela própria narrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.
Por João Francisco P. Cabral 
Colaborador Brasil Escola 
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU 
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 


O MITO DA CAVERNA POR MAURÍCIO DE SOUZA


FILOSOFIA


Mito e Filosofia



Marilena Chauí
O que é um mito?
Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, da saúde e da doença, da morte, dos instrumentos de trabalho, das raças, das guerras, do poder, etc.). A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo (contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar). Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada, portanto, na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador. E essa autoridade vem do fato de que ele ou testemunhou diretamente o que está narrando ou recebeu a narrativa de quem testemunhou os acontecimentos narrados.
Quem narra o mito? O poeta-rapsodo. Quem é ele? Por que tem autoridade? Acredita-se que o poeta é um escolhido dos deuses, que lhe mostram os acontecimentos passados e permitem que ele veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa transmiti-la aos ouvintes. Sua palavra - o mito – é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e inquestionável. Como o mito narra a origem do mundo e de tudo o que nele existe?
De três maneiras principais:
1. Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos seres, isto é, tudo o que existe decorre de relações sexuais entre forças divinas pessoais. Essas relações geram os demais deuses: os titãs (seres semi-humanos e semidivinos), os heróis (filhos de um deus com uma humana ou de uma deusa com um humano), os humanos, os metais, as plantas, os animais, as qualidades, como quente-frio, seco-úmido, claro-escuro, bom-mau, justo-injusto, belo-feio, certo-errado, etc. A narração da origem é, assim, uma genealogia, isto é, narrativa da geração dos seres, das coisas, das qualidades, por outros seres, que são seus pais ou antepassados.
Tomemos um exemplo da narrativa mítica.
Observando que as pessoas apaixonadas estão sempre cheias de ansiedade e de plenitude, inventam mil expedientes para estar com a pessoa amada ou para seduzí-la e também serem amadas, o mito narra a origem do amor, isto é, o nascimento do deus Eros (que conhecemos mais com o nome de Cupido). Houve uma grande festa entre os deuses. Todos foram convidados, menos a deusa Penúria, sempre miserável e faminta. Quando a festa acabou, Penúria veio, comeu os restos e dormiu com o deus Poros (o astuto engenhoso). Dessa relação sexual, nasceu Eros (ou Cupido), que, como sua mãe, está sempre faminto, sedento e miserável, mas, como seu pai, tem mil astúcias para se satisfazer e se fazer amado. Por isso, quando Eros fere alguém com sua flecha, esse alguém se apaixona e logo se sente faminto e sedento de amor, inventa astúcias para ser amado e satisfeito, ficando ora maltrapilho e semimorto, ora rico e cheio de vida.
2. Encontrando uma rivalidade ou uma aliança entre os deuses que faz surgir alguma coisa no mundo. Nesse caso, o mito narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens. O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Tróia, explica por que, em certas batalhas, os troianos eram vitoriosos e, em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos, alguns a favor de um lado e outros a favor do outro. A cada vez, o rei dos deuses, Zeus, ficava com um dos partidos, aliava-se com um grupo e fazia um dos lados - ou os troianos ou os gregos - vencer uma batalha. A causa da guerra, aliás, foi uma rivalidade entre as deusas. Elas apareceram em sonho para o príncipe troiano Paris, oferecendo a ele seus dons e ele escolheu a deusa do amor, Afrodite. As outras deusas, enciumadas, o fizeram raptar a grega Helena, mulher do general grego Menelau, e isso deu início à guerra entre os humanos.
3. Encontrando as recompensas ou castigos que os deuses dão a quem os desobedece ou a quem os obedece. Como o mito narra, por exemplo, o uso do fogo pelos homens? Para os homens, o fogo é essencial, pois com ele se diferenciam dos animais, porque tanto passam a cozinhar os alimentos, a iluminar caminhos na noite, a se aquecer no inverno quanto podem fabricar instrumentos de metal para o trabalho e para a guerra. Um titã, Prometeu, mais amigo dos homens do que dos deuses, roubou uma centelha de fogo e a trouxe de presente para os humanos. Prometeu foi castigado (amarrado num rochedo para que as aves de rapina, eternamente, devorassem seu fígado) e os homens também. Qual foi o castigo dos homens? Os deuses fizeram uma mulher encantadora, Pandora, a quem foi entregue uma caixa que conteria coisas maravilhosas, mas nunca deveria ser aberta. Pandora foi enviada aos humanos e, cheia de curiosidade e querendo dar a eles as maravilhas, abriu a caixa. Dela saíram todas as desgraças, doenças, pestes, guerras e, sobretudo, a morte. Explica-se, assim, a origem dos males no mundo.
Vemos, portanto, que o mito narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. Como os mitos sobre a origem do mundo são genealogias, diz-se que são cosmogonias e teogonias. A palavra gonia vem de duas palavras gregas: do verbo gennao (engendrar, gerar, fazer nascer e crescer) e do substantivo genos (nascimento, gênese, descendência, gênero, espécie). Gonia, portanto, quer dizer: geração, nascimento a partir da concepção sexual e do parto. Cosmos, como já vimos, quer dizer mundo ordenado e organizado. Assim, a cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas.
Teogonia é uma palavra composta de gonia e theós, que, em grego, significa: as coisas divinas, os seres divinos, os deuses. A teogonia é, portanto, a narrativa da origem dos deuses, a partir de seus pais e antepassados. Qual é a pergunta dos estudiosos? É a seguinte: A Filosofia, ao nascer, é, como já dissemos, uma cosmologia, uma explicação racional sobre a origem do mundo e sobre as causas das transformações e repetições das coisas; para isso, ela nasce de uma transformação gradual dos mitos ou de uma ruptura radical com os mitos? Continua ou rompe com a cosmogonia e a teogonia?
Duas foram as respostas dadas.
A primeira delas foi dada nos fins do século XIX e começo do século XX, quando reinava um grande otimismo sobre os poderes científicos e capacidades técnicas do homem. Dizia-se, então, que a Filosofia nasceu por uma ruptura radical com os mitos, sendo a primeira explicação científica da realidade produzida pelo Ocidente.
A segunda resposta foi dada a partir de meados do século XX, quando os estudos dos antropólogos e dos historiadores mostraram a importância dos mitos na organização social e cultural das sociedades e como os mitos estão profundamente entranhados nos modos de pensar e de sentir de uma sociedade. Por isso, dizia-se que os gregos, como qualquer outro povo, acreditavam em seus mitos e que a Filosofia nasceu, vagarosa e gradualmente, do interior dos próprios mitos, como uma racionalização deles.
Atualmente consideram-se as duas respostas exageradas e afirma-se que a Filosofia, percebendo as contradições e limitações dos mitos, foi reformulando e racionalizando as narrativas míticas, transformando-as numa outra coisa, numa explicação inteiramente nova e diferente. Quais são as diferenças entre Filosofia e mito? Podemos apontar três como as mais importantes:
1. O mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso, voltando-se para o que era antes que tudo existisse tal como existe no presente. A Filosofia, ao contrário, se preocupa em explicar como e por que, no passado, no presente e no futuro (isto é, na totalidade do tempo), as coisas são como são;
2. O mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas sobrenaturais e personalizadas, enquanto a Filosofia, ao contrário, explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais. O mito falava em Urano, Ponto e Gaia; a Filosofia fala em céu, mar e terra. O mito narra a origem dos seres celestes (os astros), terrestres (plantas, animais, homens) e marinhos pelos casamentos de Gaia com Urano e Ponto. A Filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos - úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar.
3. O mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível, não só porque esses eram traços próprios da narrativa mítica, como também porque a confiança e a crença no mito vinham da autoridade religiosa do narrador. A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional; além disso, a autoridade da explicação não vem da pessoa do filósofo, mas da razão, que é a mesma em todos os seres humanos.


Segue o link para versão digital do texto trabalhado em sala enviado por Siloe:

sábado, 18 de maio de 2013

TI- DIÁRIO DE BORDO

Aulas de laboratório sobre Power Point e Excell. No Excell foi mostrado como elaborar  planilhas, gráficos, etc.

http://estudantevirtual.com/dicas-para-powerpoint-1/


Aula de 15/08/2013

TECNOLOGIA VERDE

A tecnologia verde ajuda na redução de: custos,  consumo de energia,  emissão de CO²,  impacto ambiental, espaço físico.
Ela também apresenta uma melhoria dos sistemas.

http://pt.wikinoticia.com/Tecnologia/geral%20tecnologia/62797-greenpeace-publicou-sua-lista-anual-das-empresas-de-tecnologia-verde



Aula de 08/08/2013

AMEAÇAS AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Recursos físicos- relacionados ao hardware: roubo de equipamento, desastres ambientais.
Recursos lógicos- relacionados ao software: malware, fraudes.




Aula de 06/08/2013

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Garantir a segurança de um software é o conceito de segurança da informação.

http://www.fminnovations.com.au/index.php?page=information-security



Aula de 18/07/2013

ENDEREÇO MAC

Endereço de controle de acesso da placa de rede. É um endereço único.


00:19:B9:FB:E2:57
ou
00-19-B9-FB-E2-57

http://www.tecmundo.com.br/5483-o-que-e-um-endereco-mac-e-como-fazer-para-descobri-lo-no-seu-computador-ou-smartphone.htm


O modelo TCP/IP tira duas camadas da arquitetura OSI.


lopesblog.wordpress.com



Aula de 16/07/2013

POR TRÁS DA REDE

A estrutura física da Rede são os cabos, fios, antenas...
Os sinais podem ser analógico ou digital.


dtvgames.wordpress.com


ARQUITETURA OSI

Funcionamento de um serviço de transmissão


http://rodrigo-duarte.blogspot.com.br/2010/03/as-7-camadas-do-modelo-osi.html



Aula de 02/07/2013

REDES E INTERNET


"A revolução da Internet foi a WEB"
O primeiro sinal de processo da Internet surgiu durante a Guerra Fria com computadores interligados em diversas regiões que se comunicavam entre si. 
Posteriormente, Tim Berners criou a World Wide Web o que fez com que a navegação via Web se propagasse. Hoje praticamente não vivemos sem a Internet, seja para pagar contas, ter informações em tempo real ou simplesmente bater um papo com alguém do outro lado do globo!

Tim Berners Lee
Tim Berners Lee says the Internet must be safeguarded from those who want to control it
http://news.softpedia.com/news/Web-Inventor-Says-Internet-Must-Be-Safeguarded-363493.shtml


http://itknowledgeexchange.techtarget.com/IT-watch-blog/this-week-in-tech-history-world-wide-web/


Aula de 27/06/2013



SOFTWARES BÁSICOSTrabalham em contato direto com o Hardware. Sistemas Operacionais,BIOS,  drivers dos dispositivos existentes em sua máquina, a interface gráfica são exemplos de softwares básicos! 
O Microsoft Office por exemplo tem o Word, o Excell, o PowerPoint e o One Note.


http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-483118715-gravaco-de-bios-com-garantia-pague-ao-receber-_JM


Aula de 25/06/2013


INTRODUÇÃO AO SOFTWARE
A Revolução do Hardware foram os transístores e a Revolução do Software foi a Interface Gráfica.

http://api12bangela.blogspot.com.br/2011/10/conceitos-de-interface-grafica.html



UTILITÁRIO: Braço direito do Sistema Operacional. Funciona como gerenciamento no computador. São programas que suprem a deficiência do SO como o overclock para aumentar a velocidade do processador, limpeza de discos rígidos, acesso à internet, etc.




APLICATIVOS:  Possuem determinadas funções como a calculadora, o Paint para desenho, o Bloco de Notas, o Facebook, o AVG antivírus, o Twitter, etc.

http://www.techsempre.com/2012/12/twitter-tentou-comprar-instagram-por.html



SERVIDORES DA NUVEM DA MICROSOFT
Com o sistema de nuvem você pode acessar seus dados em qualquer lugar do mundo através da utilização da memória dos servidores sem precisar instalar em seu computador.

Servidores na nuvem

http://divulgabiblio.blogspot.com.br/2012/11/computacao-em-nuvem.html



TESTE DE 24 MINUTOS
Capítulo 2 do livro Tecnologia da Informação Para Todos.
Uma das perguntas foi sobre o computador que utilizava cartões perfurados. A resposta era  ENIAC!
As garotas do ENIAC




Aula de 20/06/2013

NÃO TEVE AULA DEVIDO ÀS MANIFESTAÇÕES QUE OCORRERAM POR TODO O BRASIL

http://www.folhavitoria.com.br/entretenimento/blogs/modaebeleza/2013/06/19/a-moda-e-o-protesto.html

Aula de 18/06/2013


APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE SISTEMAS



Aula de 13/06/2013

SISTEMA OPERACIONAL

O Windows é um exemplo de Sistema Operacional. O sucesso de um SO vai depender de sua compatibilidade.

SOFTWARE E HARDWARE


Lista de softwares open source (código aberto)  para Windows:
·     1.9 Emuladores
·     1.12 Jogos
·     1.14 Utilitários

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_softwares_open_source_para_Windows#Desenvolvimento


PLACA MÃE


http://veja.abril.com.br/idade/saladeaula/revista/saladeaula2/pag_29_a.shtml

DIÁRIO DE BORDO

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Aula de 04/06/2013

Livro indicado para exercício em grupo

Um livro bem gostoso de ler com páginas lisas e com gravuras coloridas!


CBIS

Sistemas de informações baseados em computadores. Podem ser embutidos como nos microondas e controles remotos onde é incluso um chip. Os sistemas de pagamentos também são CBIS e as urnas eletrônicas também usam esse sistema.

HARDWARE
Parte física do computador: mouse, teclado, gabinete, etc.

SOFTWARE
Parte lógica do computador. O que faz o hardware funcionar.

O funcionamento básico do computador também funciona como um sistema de entrada, processamento e saída.

Arquitetura de von Neumann




Aula de 28/05/2013


CONCEITOS DE SISTEMA

DADOS: ENTRAM SEM UMA INTERPRETAÇÃO, DESCONEXOS;
PROCESSO: ORGANIZA OS DADOS;
SAÍDA: SÃO OS DADOS ORGANIZADOS E PROCESSADOS.


Através dos processos de informação consegue-se chegar à melhoria contínua para o lucro das empresas e satisfação de seus clientes.



Aula de 21/05/2013


TEORIA GERAL DOS SISTEMAS 
“O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy formulou a teoria entre 1950 e 1968 como forma de integração das linguagens. Como um facilitador na unificação das ciências sociais e naturais.”

                                                

http://tuportafoliovirtual-adm.blogspot.com.br

FILME INDICADO

PIRATAS DO VALE DO SILÍCIO


Dificílimo encontrá-lo nas lojas onde vendem DVD’s ou mesmo nas grandes locadoras, por isso o ideal é baixá-lo pelo site que a professora Márcia indicou.  Caso não consigam, utilizem programa ARES!




Jobs (egocêntrico, arrogante mas com visão de empreendedor e que conhece todos os processos de tecnologia da informática) e seu amigo Woz (programador que cria o APPLE I e II) fundam a APPLE no fundo de uma garagem com o valor da venda da van de Jobs.
Woz já tinha contrato com a HP, que não queria fabricar PCs e sim atender à grandes empresas assim como a IBM que Jobs considerava inimiga. Com a negativa da HP eles conseguiram o que queriam: fazer computadores para todas as pessoa.


A INTEL os contrata por um valor altíssimo quando ainda estavam trabalhando na garagem e Jobs deixa claro que ele é o chefe.
Mais adiante eles lançam o MACINTOSH que é melhor em gráficos do que o APLLE I e II e Jobs estimula os muito funcionários da empresa a viverem em eterna disputa entre quem trabalhou na fabricação do Mc e no APPLE. Woz pede a conta e alguns anos depois Jobs é demitido devido a seu gênio difícil. O filme termina aí para Jobs mas na vida real ele foi contratado novamente como CHEFÃO pois seu afastamento quase levou a APPLE à falência e seu retorno fez com que em pouco tempo a empresa se recuperasse sendo considerado um milagre de empreendedorismo. 
Então, vamos ver o que aconteceu com Bill Gates (nerd em computação e programador de linguagem para computadores inteligentíssimo)! Ele e seu amigo Paul Allen criam uma linguagem para computadores para uma pequena empresa e fundam a Microsoft  no quarto de um hotel. Adora velocidade, o que lhe acarreta uma prisão por excesso e muitas multas. 


É uma pessoa muito show!

Nesta época, já havia ouvido falar de Jobs e é fascinado pelo trabalho da APPLE. Jobs nem lhe dá atenção ao exporem seus trabalhos em uma feira de informática e nem o conhece.
Bill adora pôker (jogo onde se blefa) e não gosta de perder.  Talvez seja esta característica  que faça com que ele blefe na IBM dizendo que tinha o DOS para lhes oferecer (esta é a minha opinião).
Ele e os amigos conseguem comprar o DOS ( que vai valer milhões) de um nerd, por uma bagatela. 
A Microsoft vai crescendo e Jobs começa a ficar curioso a respeito dos "carinhas" que estão agitando com os softwares para computadores.
(Outra opinião minha: Bill Gates é a ÚNICA pessoa por quem Jobs tem respeito).
Neste meio tempo, a APPLE convence a XEROX a lhes MOSTRAR  o funcionamento do MOUSE que eles haviam criado mas não tinham onde usar.
Bill visita a APPLE curioso para descobrir algo sobre o Macintosh (mantido em segredo total). Lá ele convence Jobs que gostaria de trabalhar com eles e não para a IBM. 
E então, trabalhando à parte na Microsoft ele cria o Windows sem que a APPLE saiba e lança antes do MACINTOSH ( eu achei a parte mais engraçada do filme quando Jobs está palestrando e Bill, vestindo a camisa da APPLE, e Paul são visitantes de honra nesta palestra e no mesmo instante estão sendo descarregados os computadores Windows vindos da China e um funcionário aponta os dedos para as costas Bill informando a Jobs que ele é o dono da idéia ). 
Jobs fica indignado e diz que Bill ROUBOU a idéia do WINDOWS do Macintosh (verificando informações em sites podemos verificar que o sistema para WINDOWs não foi ideia nem da MICROSOFT e nem da APPLE e sim da XEROX).
Bill rebate dizendo que ele fez o mesmo que Jobs havia feito anteriormente quando pegou a idéia do MOUSE da XEROX. Só que agora ele chegou antes de Jobs!
Acaba mais ou menos por aí o filme (maravilhoso por sinal ). Pesquisando nos sites ficamos sabendo que Bill continuou trabalhando para a IBM, HP e etc,  e foi ele quem auxiliou na retomada do crescimento da APPLE quando Jobs, ao retornar para a APPLE anuncia a volta de BILL como colaborador, o que acarretou as vaias que vimos no fim!

                                "BILL GATES é o homem mais rico do mundo no momento!"
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             



Sempre Quando Você Pensa Que Vai Ser Fácil...

Aula de 16/05/2013

“O bibliotecário é o guardião da informação e com o auxílio da tecnologia da informação facilitará a pesquisa digital!”



Ada Augusta Byron King, Condessa de Lovelace (10 de Dezembro de 1815 - 27 de Novembro de 1852), atualmente conhecida como Ada Lovelace, foi uma matemática e escritora inglesa e hoje é principalmente reconhecida por ter escrito o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina, a máquina analítica de Charles Babbage.  Lady Lovelace, única filha legítima do poeta britânico Lord Byron e sua esposa, Annabella, é reconhecida como a primeira programadora de toda a história.
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